domingo, 2 de outubro de 2011

Onde não queres nada, nada falta


Ah! Bruta flor do querer
                                                                 Ah! Bruta flor, bruta flor
(...)

O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente impessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim

(Caetano Veloso)