"Eu não falo de vingança nem de perdão, o esquecimento é a única vingança e o único perdão"
Jorge Luis BorgesSe existe verdade, mesmo que relativa, que se revele entre as palavras, que, jogadas ao vento, lavam a alma e libertam o pensamento.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Inaudito
Às vezes a vida nos pega de surpresa, e quando menos esperamos algo nos toca inesperadamente, uma música, uma palavra, mil palavras até o amanhecer do dia. E começamos a olhar para nós mesmos através do espelho que é o outro. E há tanto auto-conhecimento nessa relação que se estabelece entre duas pessoas embriagadas de suas próprias verdades, que é como se a parte que em nós respira sentisse calmamente a renovação do ar. Tudo já é sabido, tudo já se disse, e mesmo assim resiste o desejo de ouvir e falar. Mesmo que através da beleza dos acordes do piano. Uma gratidão pela beleza doada, faz de mim uma pessoa melhor a cada dia!
domingo, 9 de janeiro de 2011
Proud of me!
Acredito que a maior qualidade de uma pessoa é saber quando deve se calar. Eu na verdade nunca aprendi de fato, até então. Mas tenho me esforçado para isso. Assim como J.Mayer, eu tenho essa necessidade quase insana de me comunicar, de falar de mim, de me analisar seja em frente ao espelho, seja em frente a um público anônimo. Fato é que: a me calar nunca aprendi. Mas resolvi exercitar aos poucos essa capacidade, e ando mesmo orgulhosa de mim. Tento não argumentar, nem comigo mesma, sobre a justeza ou não das coisas que me cabem. Interrompo decisivamente o impulso de fazer-me juíza de meus pecados e dos pecados alheios. Esvazio meu coração dos preconceitos e fecho os olhos para o que julgo não merecer o desgaste de palavras e frases e textos. Textos que na verdade só desconstroem o que não sou, nem serei. Por isso é o silêncio a que me obrigo, o motivo de tanto orgulho de mim.
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