quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como se destrói uma ilusão...























Em meu peito, já dorido de causas muito alheias à vontade íntima, plantaste uma ilusão. Tão pequenina, que até mesmo parecia inofensiva. Disseste de sentimentos, disseste de paixão. Florida e perfumada ilusão que em mim plantaste, lentamente se agigantou, entre sorrisos e palavras, músicas e imagens. Passou a vibrar em meu sentir, essa ilusão tão desejada, de ser o espelho que projeta o melhor de si e do outro. Agora com amargor tu te afastas e agora posso ver o que a princípio não percebi. "Tu partirias tal como chegaste uma tarde para alentar meu coração mergulhado na profundidade de um desencanto." Regala-te agora com meu pranto, que derramo com toda a doçura do meu coração. Pois pranto mais sincero talvez jamais sejas capaz de despertar.

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