Em busca da compreensão de mim mesma, tenho investigado o que sou e o que faço de mim continuamente. E devo confessar que não é sem dor que passo por esse processo. Contudo, admito também uma imensa gratidão, por ver que muito embora eu não tenha muitas respostas definitivas, inúmeras pistas vem se revelando diante dos meus olhos, da minha mente, do meu coração... diante de qualquer parte de mim em que uma centelha de compreensão possa reluzir. A pista mais recente que tive é que muito do que sou é motivado por um medo insano da morte. Nunca gostei de falar da morte e sempre achei que eu não teria medo de morrer. Contudo, tentando entender porque eu sou uma das pessoas mais ansiosas que eu conheço, cheguei a conclusão de que eu na verdade procurava viver tudo com a maior intensidade possível, tudo o mais urgente possível, sem ter calma para esperar, sem ter paz para deixar que as coisas transcorressem seu curso natural. Esse desejo insano pelo prazer imediato, nada mas era do que o medo de morrer e de não ter vivido os prazeres que a vida me podia proporcionar. O medo da morte continua, mas tento, como todas as minhas forças possíveis deixar de ser refém desse medo... e ter paz.. paz.. paciência: a ciência de gerar a paz dentro de mim!!!
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