terça-feira, 17 de maio de 2011

Minha mão


Nela deposito meu destino... só depende de mim ser o que preciso ser!!!

sábado, 14 de maio de 2011

Que dia estranho...

Hoje foi um dia esquisito: o frio, que se tornou costumeiro nos últimos dias, não deu trégua. E dentro de mim, o frio sempre provoca um certo estranhamento prazeroso. Contudo, a estranheza não veio disso, mas sim do fato de ter tido, justamente hoje, duas conversas com pessoas que foram importantes na minha vida, uma que me magoou profundamente e outra a quem eu machuquei na mesma fundura e/ou profundidade. Engraçado como a ordem das conversas me fez ter uma nova perspectiva sobre as coisas. Não sei muito bem o que eu aprendi com isso, mas sei que alguma coisa estranha está se processando dentro de mim... algo que não me traz certezas, talvez alguma paz... uma pequena parcela de paz nesse mar de angústia que é a vida.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ervas, nudez e bruxas

Em novembro do ano passado, eu acordei um dia me sentindo diferente, e não conseguia identificar o que havia mudado. Mas inegavelmente, eu não era mais a mesma pessoa. A princípio me pareceu que era apenas uma mudança física, não daquelas kafkianas, mas uma mudança sutil na forma com que meu cérebro e meu coração reagiam ao mundo. E então tudo que eu era começou a morrer, todas as minhas proteções foram sendo lentamente retiradas de mim: a gordura que recobria o meu corpo, um amor de fantasia e sem futuro algum, o prazer em viver através de uma existência virtual e, acima de tudo, as certezas sobre o que e quem eu era.

Já se passaram quase 6 meses e as coisas em mim continuam a morrer. Sei que enquanto morro lentamente, um novo eu se engendra nas minhas entranhas. Pouco sei sobre o que estou me tornando... mas saber não importa tanto assim. Importa é ir me tornando aquilo que preciso ser.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Traveling 3


A cultura celta sempre esteve presente nos meus interesses. Por algum motivo que não posso alcançar, a música celta, as paisagens da Irlanda e, sobretudo, os mitos, as lendas e os filmes sobre eles sempre me instigaram e me transportaram para um tempo-espaço imaginário ou mesmo metafísico - quem sabe? - em que uma parte de mim encontra ecos sussurrantes.

Não há nenhum outro lugar no mundo que mantenha uma identificação ancestral tão forte com os celtas quanto a Irlanda. E justamente por isso, que é para lá que preciso ir, em breve...

domingo, 1 de maio de 2011

Soprando as cinzas

Quando uma história de amor chega ao fim, é preciso aprender a passar serenamente por todas as etapas dessa espécie de luto que nos toma. 

A princípio, negamos o fim, achamos que em breve a pessoa amada vai voltar nos dizendo que estava errada em querer nos deixar, nessa etapa qualquer indício de dor é sufocado pela esperança, na maioria das vezes infundada, de que tudo voltará a ser como uma dia fora. 

Quando a aceitação começa a tentar se impor sobre a esperança, a dor já não é evitável, ela nos consome, nos atordoa, nos empurra a cometer erros, a traçar planos de vingança e a querer esfregar na cara do outro o quanto ele perdeu ao nos deixar. Nessas trajetória, quase tudo o que fazemos irá surtir um efeito justamente contrário daquilo que desejávamos. Acabamos por afastar mais ainda aquele que amamos.

Então, chega o momento em que começamos de fato a aceitar o fim. A imagem da pessoa começa a ficar difusa, já não lembramos dela todos os segundos do nosso dia, cada vez há menos espaço na nossa memória para os momentos bons que vivemos juntos. A dor é uma visitante cada vez mais ausente. 

É hora de cremar o amor dentro da gente.O amor morreu, não há nada que o faça ressuscitar. É hora de pegar o vasinho em que depositamos as cinzas desse amor, e soprá-las ao vento. É hora de agradecermos pelo bem que vivemos e simplesmente seguir em frente.

E o mais importante, descobrir que o amor que morreu não foi capaz de nos destruir, mas sim de fortalecer. Para que sejamos melhores e mais fortes para um novo amor que irá, em breve, germinar.