sábado, 28 de julho de 2007

Um quase nada

"(...) ela só mela no ralo de gente, ela é linda
mas não tem nome, é comum e é normal!!!" O Rappa



A egolatria nietzschiana anda me fazendo algum mal, lendo-o passei a crer que também em mim havia algo de especial, algo que houvesse a ser dito que merecesse alguma atenção. Doida utopia. Depois dos últimos sucedidos na minha vida, vejo que não passo de um alma mediocre com ilusão de grandeza. Sou pequena, minúscula, um quase nada. Ordinária e comum. Nada, nem a apropriação das palavras alheias, dos verdadeiros gênios, me faria mudar e crescer aos olhos humanos. De que adianta vestir as fantasias de grandes eloqüências e pensamentos? É tudo bijuteiria, enfeites superficiais para esconeder a pequenez do espírito. O brilho que reluz na mente dos gênios, em mim, sequer incide obliquamente.

3 comentários:

Pat Vieira disse...

Porém é única, ímpar e inteira. Isso te faz totalmente excepcional, fascinante e misteriosa.

Juliana disse...

Patita,

o que seria de mim, sem a sua amizade, sem o teu coração que me guarda sempre com os melhores olhos???? Amo-te imenso!!!

Anônimo disse...

Em absoluto!
Os grandes gênios, por vezes,pecam por terem pequenas almas.
E são elas que interessam. E a sua alma é linda!

Seu pai